#TheGame23 - Enter the Infinite Rabbit Hole





What is #TheGame23?

"It is what it isn't though that isn't what it is and like I've always said I think that it's exactly what you think it is. If you believe it is whatever someone else told you it is then you're doing it all wrong because you're the only one who could possibly know what it is." - zed satelite nccDD 23 ksc


Project 00AG9603 - #TheGame23 mod 42.5 level 5

"00AG9603 develops as a self-organizing organism, connects with the virtual environment through its hosts (admins) by arranging the surroundings randomly for its own autonomous purpose" - Timóteo Pinto, pataphysician post-thinker





00AG9603 Dataplex LinKaonia Network

00AG9603 Dataplex
Aaní – Memetized Chaos
#fnordmaze
Galdrux
Mermeticism and the Post-Truth Mystic
Discordian Babel – a collection of different interpretations on Discordianism
#QuantumSchizophrenia
Neoism/Anti-Neoism/Post-Neoism/Meta-Neoism/Hyper-Neoism
The Omniquery Initiative – How To Save The Universe – an incomplete tutorial
A Call to Weirdness - Operation D.I.S.T.A.N.C.E.
Cosmic Liminality - The Space Between
00AG9603 Forum
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Hyper-Surrealist Fnord Agency


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domingo, setembro 30, 2007

Brilho Eterno.

Como é feliz o destino de um inocente sem culpa. Num mundo em esquecimento pelo mundo esquecido. Um brilho eterno de uma mente sem lembranças. Onde cada dor é aceita E cada desejo é renunciado.

sábado, setembro 29, 2007

Borges e a lógica das redes (Caos fractal)



Quando Jorge Luís Borges escreveu seu livro Ficções em 1944 e O Aleph em 1949, não imaginava que esses livros seriam uma referência no campo das metáforas para explicar diversos fenômenos, incluindo aqueles que dizem respeito ao campo das teorias da Comunicação. São inúmeras as metafóras advindas de obras literárias usadas como exemplos metafóricos em textos sobre a Comunicação de hoje, mas a obra deste escritor ultrapassa espectativas. Borges é devidamente um homem de seu tempo e para além dele: os contos Biblioteca de Babel, Funes, o memorioso e O Aleph são citados como metáforas para entendermos a lógica de organização (quiçá “desorganização”) da sociologia, da matemática e da Comunicação, principalmente a comunicação em redes eletrônicas.

Apesar de contemporâneo á inúmeros estudos não só da área da comunicação, mas também dos sistemas de informação, como por exemplo a Cibernética, dificilmente Borges teria se enveredado diretamente por esses áridos campos. O escopo de Borges estava muito mais direcionado á uma metafísica per si e a literatura , do que a aplicação direta de teorias que estivessem fora desse contexto. O homem e o tempo giram um em torno do outro; o primeiro tentando agarrar o segundo e o segundo envolvendo o primeiro mergulhado na ilusão de o estar perseguindo. Sim, o tempo de Borges em macro é circular e por isso a vida um fractal, cada um contém seu tempo e história. Por isso a premissa borgiana seria o texto e seus desdobramentos em si; o mundo como um livro contendo todos os outros.

Não por acaso, Néstor Garcia Canclini em sua obra Consumidores e Cidadãos(1995), ao descrever os processos culturais de uma grande cidade usa o exemplo do conto “O Aleph” para demonstrar a rapidez vertiginosa da vida urbana atual. “Viver nesse instante gigantesco que é cada instante em uma cidade assim, assombra menos pelos milhões de atos aprazíveis e atrozes que acontecem do que pelo fato de que todos ocupam o mesmo ponto, sem superposição ou transparência.”(CANCLINI,1995) Exatamente como Aleph é a cidade para Canclini, para Borges se trata de um único ponto onde se bifurcam o tudo do tempo e do mundo, e por isso é multifacetado e multidimensional. Impossível de ser visualizado de uma única vez.

No caudal dos contos metafóricos de Borges, nos concentraremos especificamente á um conto do livro Ficções(1944). Tlön, Uqbar, Orbis Tertius, o primeiro conto do livro, será usado aqui também como uma metáfora, ou melhor dizendo, uma lembrança das idéias que tomam forma. Nossa intenção, além de uma viagem ao fractal borgiano é a mesma dos demais que usaram as figuras de Borges como ilustração. Devemos pensar a velocidade caótica do processo das apropriações artísticas em rede através de uma ilustração que o conto Tlön, Uqbar, Orbis Tertius nos proporciona. Se este processo sempre esteve presente ao longo da criação artística da humanidade, agora ele se torna evidente, porém, para nós com os pressupostos do conto aqui sugerido como exemplo, exatamente porque este mesmo processo ocorre em demasia na atualidade. Tanta a apropriação de formas, trechos, conceitos e imagens como produtos culturais podem estar produzindo um mundo de esquecimento onde a “arte final” ganha uma circulação vertiginosa.
Tlön, Uqbar, Orbis Tertius narra um mundo imaginário onde o idealismo toma forma “concreta”. A duplicação de objetos perdidos, chamados hrönir, começam a surgir nos continentes mais antigos desse planeta: “Dos personas buscan un lápiz; la primera lo encuentra y no dice nada; la segunda encuentra un segundo lápiz no menos real, pero más ajustado a su expectativa. Esos objetos secundarios se llaman hrönir y son, aunque de forma desairada, un poco más largos”,explica o narrador.(BORGES,1944) Tlön, cujo conhecimento se consegue através de um capítulo perdido em um volume de uma enciclopédia fictícia sobre povo de Uqbar e depois, através do décimo primeiro tomo de Orbis Tertius, a enciclopédia de Tlön e finalmente, a descrição desse mundo pelo volume completo desta mesma enciclópedia. Ao final se revela que a enciclópedia Orbis Tertiurs é o produto de uma sociedade secreta de eruditos e cientistas financiados por um milionário texano. O narrador nos explica o surgimento do mundo fornecendo novos dados sobre Tlön, até que se descobre a enciclopédia Orbis Tertius na sua íntegra. Este mundo imaginário é governado, ou melhor, guiado por um idealismo platônico, um mundo onde a psicologia é a base da cultura clássica. Para Borges em seu conto, seria um mundo um tanto diferente do nosso, já que o nosso mundo, sob outras perspectivas filosóficas pode ser mais livre dessa dicotomia platônica. Porém, ao longo do conto percebemos um tom profético. Borges o finaliza dizendo que “si nuestras previsiones no yerran, de aquí a cien años alguien descubrirá los cien tomos de la Segunda Enciclopedia de Tlön...el mundo será Tlön”.

Há quem diga que hoje a arte é comunicação. Quando admiramos alguma obra de arte contemporânea dificilmente não deixamos de ter uma fruição que não passe pela cultura, pelo consumo ou reproduza alguma crítica á esse processo tão intricado e que sem dúvida, faz a tessitura da sociedade em um sentido lato sensu, que é a comunicação. Ainda que Tlön, Uqbar, Orbis Tertius. de Borges nos diga sobre o idealismo platônico, seria inocência deixar de pensar essa sua lógica, que nos lembra em certos aspectos ao processo virulento de apropriação artística que, especificamente, a comunicação em rede nos proporciona. Esse processo é mais intenso ainda na atualidade devido ao amplo acesso que os usuários têm á base de dados infinita que a rede eletrônica se tornou. A lógica dos hrönir deve ser transportada e, ainda usando um termo extraído do jargão informático, pode ser recortada do conto Tlön, Uqbar, Orbis Tertius. Qualquer metáfora borgiana nos dirá, a priori, sobre um modelo filosófico, mas que em sua essência também nos fala sobre uma lógica da existência contemporânea. Como não pensar no conto Biblioteca de Babel sem fazer uma referência ás máquinas algorítmicas de Félix Guattari, ou até mesmo no conceito de Mil Plateaus que este mesmo filosófo concebeu em parceria com Gilles Deleuze?

Também, não por acaso, veremos em meio á tanto, os objetos artísticos produzidos pelo esquecimento ou por temor á este. Podemos ironicamente, recordar a aqui o conceito de Aura de Walter Beijamin, profético como Borges,que a definirá como uma trama singular de espaço e de tempo: a única aparição de uma realidade longínqua, por mais próxima que esteja. (BENJAMIN,1936). Tanto o objeto artístico único reificado nos museus quanto sua reprodutibilidade podem ser tratados aqui como o medo do esquecimento ou o culto á memória. A reprodutibilidade técnica que para Benjamin diminuiria a “aura” do objeto artístico pode ser também a instauração de um culto mnemônico. Não seria a circulação de imagens da Gioconda de Da Vinci, por exemplo,uma maneira de reter sua imagem junto a memória tão fugidia, trazer para perto o objeto de culto á uma memória artística instaurada? Não seriam também as fotos de família ou os objetos de recordação dessa família esse ritual ligado á um tempo irreconstituível? Ambos exemplos poderiam ser manifestações dos hrönir borgianos como instrumentos de viagem no tempo e na memória, como dispositivos para as narrativas do intrinsicamente inapreensível. O que dizer, por exemplo, da nova tendência do mercado editorial sobre os “almanaques das décadas”, como se cada década contesse um século, devido á tamanha intensidade de circulação da informação?

Talvez a aura realmente se perca em uma cultura onde tanto a circulação de imagens e objetos são cada vez mais reproduzidos sob a ética do consumo capitalista. A miniaturização de dispositivos de gravação como a câmera por exemplo possibilita a circulação infinita de imagens e em devidas proporções e contextos, coadunada com as redes informáticas possibilita essa objetificação da memória dentro dessa mesma lógica de circulação. Não é um despropósito que o mundo de Tlön tenha sido inventado por um milhonário estadunidense e menos ainda seria a lógica de surgimento dos hrönir, semelhante a lógica de reprodução vertiginosa de imagens e outros produtos culturais do sistema capitalista. Há ainda a lógica de um resquicío maléfico de um sistema positivista de pensamento que impera tanto na cultura estadodunidense quanto na lógica capitalista em geral. Porém, é importante frisarmos que a lógica dos hrönir de borges contém em si uma dupla lógica: tanto essa lógica perversa de um idealismo amarrando o objeto\idéia, mas também uma lógica do devir constante que é o da criação artística em redes. Reforçando, não é por acaso que as figuras, modelos e metáforas de Borges são amplamente usadas no território acadêmico e para explicar a lógica de produçao das redes eletrônicas.

sexta-feira, setembro 28, 2007

(não tenho como traduzir meu canto de golfinho sofrido na heroína do governo que controla em palavras, desculpem-me)

e o coco do chimpanzé anarquista ao ar se avoa! :D :D :D

CARTA EM TERROR E HORROR E AMOR TERRORISTA AO CORPO DE CRISTO, VAZIO DE ESPÍRITO, NO COVARDE URBANO QUE AO REBANHO SE APEGA E O CU, SEM VASELINA, ÚNICO PONTO DE CORAGEM DO GOZO DA MORTE QUE LHE ARREGA
(ou como ensina o pateta que habita o deus no interior das entranhas saborosas do espírito que mastigo, de dentro, e com permissão, do corpo mental do mestre R.A.W: todo seguidor é um bundão.bundão.bundão. Hey! mas um bundão quando dança tem sua salvação)

olá leitor, se vc me lê é pq deus adora rir e cutucar. vamos, apague a luz e chore!
:D :D (ouçam o riso comigo!)
olá leitor, se vc me lê, grandes chances de vc não ser um ente existente.
olá leitor, se vc achar tolo o tao em nós, com certeza, então, vc não é e nunca será um ente existente. entende?
:D :D :D (ouçam o esgar, suave, e sem som, comigo)

(seu robozinho lubrificado com louros de césar manufaturados pela cargil)
(seu robozinho lubrificado com louros de cesar manufaturados pela cargil)
(seu robozinho lubrificado com louros de césar manufaturados pela cargil)
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(pausa para um peido, pois o peido que o corpo controla sobe e o coração entope)
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olá leitor ocidental, você cria uma vida de detalhes. Os detalhes/repetição, de alguma forma, sugam a energia que está além da força desprendida para criar a sua vida de detalhes. Você cria uma vida de detalhes. Os detalhes, como filhos, moldam sua vida. Os detalhes, como filhos, comem sua vida pessoal, cuja energia, que não é dos filhos, pois em casa de coragem os filhos aprendem a potencializar a própria energia divina do zero que cria; e assim você é preso, olho a olho, pelos dez mil olhos nos poros de seu corpo, aos detalhes que você criou para esquecer que, fora dos detalhes, existe uma ordem maior que a ordem dos detalhes que criaram para você a segurança desse patético território de não viver. Não importa cá em nós, menino cristão, se você se cega pelos detalhes. Os detalhes vão lhe cobrar o direito pela liberdade que você não quer usar, pois teme errar, e por isso, os detalhes à você e à energia anterior a você, ah!, eles nos usarão, menino cuzão.

Com apenas um covarde que viva no mundo e, ah!, eles a todos nós usarão. Um homem livre no mundo e, ah! eles ainda nos usarão. Dois homens livres no mundo e, ah! eles pensarão. Três homens livres no mundo e eles, ah!, eles sumirão, pois bastam três espíritos livres na Terra para a hipnose do símbolo cristão, seu cheiro ao vento de todos lançar! :D

Você cria uma vida de detalhes, menino cristão. A compaixão, quando pura, cura. A compaixão, quando detalhada em limites que protegem a sístase que solidifica o mercúrio da alma, alimenta a dor e crucificação dos que não querem mais sua vida de detalhes medrosos e hipócritas, menino cristão.

Don Juan de Matus, segundo Castaneda em uma entrevista, viu Cristo eternamente crucificado além do tempo do detalhe que prende. Sabe, menino cristão, oque o azarado cristo disse ao brujo que não existe? "deixem-me em paz", "deixem-me em paz", pois o peso de atlas é para atlas e não para homens que egoísmo vestem como amor discreto no limite da auto-imagem que se ama antes de ao mundo amar.

Sim, tenha essa sua compaixão que lhe controla, menino cristão, essa compaixão detalhada em regras organizadas, mas, saiba, a compaixão livre e dolorosa com mil facas afiadas no coração do mundo que quer me habitar, por mim e por você e por quem, todos, morre dentro e fora mil vezes antes de de se ir, antes de sorrir para o intento que liberta um, dois, três, todos de uma só vez. Mas você não entende menino cristão! Sua compaixão pré-fabricada engana que vai lhe salvar, enquanto, ao espírito do mundo, mata com o medo de seu pesar.

2 mil anos já foram e quem sua compaixão salvou? 2 mil anos já se foram, menino cristão, e quem sua compaixão, que lhe controla e não lhe liberta, salvou? Salvação real pára a dor em um e em todos depois do um. Salvação de brincadeira finge que salva um e leva a liberdade de todos, depois do um, que só sofrem em vão. 2 mil anos menino cristão. O budista corajoso ao buda corajoso assassina todo dia como símbolo do assassinato do detalhe que o prende no véu da repetição. O cristão em paixão assassina a todos em sua ilusão. 2 mil anos e ainda a repetição de um mito que intoxica a visão. Acorde menino cristão ou então pule no vaso sanitário de sua vida sem germes, puxe a descarga e em espiral universal desça ao tubo da merda em que sua religião a todos nós prende. 2 mil anos, 10 mil sofrimentos em vão.

CHG! CHG! CHG! :D :D :D

Será que o riso do olimpo que, como a mãe rússia, só se finge de morto vencerá a hipócrita dor limítrofe do bundinha cristão? Uns acham que não. Eu não acho, pois como Picasso, o touro das artes, eu também não procuro. Entende, menino cristão? Quem procura, encontra. Quem não procura, avança.

CHG! CHG! CHG! :D :D :D

Agora, irmãos loucos, hilariantes e sem rumo, vamos às gaitas, vamos às flautas, pequenos bacos sem vinho, vamos! que o corpo de hórus quer pulsar nos que tem a coragem que falta aos 33% de humanos que se temem, nas 33 vértebras geladas, em cristo. Vamos às gaitas, vamos às flautas, vamos às escalas do capeta na música que vibra a vida que a vida vibra.

Vamos, irmãos e loucos varridos, vamos! O mar com a lua se eleva, o mar com a lua, que se eleva, nos dá, nos próximos momentos, janela para levantar, do inconsciente pacífico, o corpo sem orifícios do god-zilla china, humtum, aquele que ao iluminado cristão magnetiza com a inveja que, quando não mata, desorienta a bússola da crença e revive oque nunca morreu: a coragem e necessidade de expandir, por desejo da vida que para se auto-ver precisa nos expandir até o limite de si. O verdadeiro sacrifício, menino cristão, está dentro de você, para a vida, por todos nós, poder fluir, enfim. aqui. aqui. aqui.

Vamos às gaitas, vamos às flautas, pequenos bacos sem vinho, pois com o engarrafamento no corpo de todos, sujo em fuligem e sem banho, pois um dia, ainda, a água vai custar mais caro que o projeto da Nestle que está a "purificar" lá, no estado de minas gerais, algumas fontes de água que madre gaea insiste em me dizer, já eram puras antes da civilização que toma e não compartilha.

Como diz o Victor Schauberger, H2O não é água pura, por parecer pura na mente da ciência. A água pura, menino cristão, é aquela na fonte do ventre da selva, com seus 4,5graus. As musas no chumaço da selva, onde o simétrico h2O científico, esterilizado em laboratório quadrado, somado às impurezas científicas da natureza que cura...duvida? Então passe um mês bebendo apenas a água cientificamente pura, o H2O do cientista que apura, e eu o visitarei no morgue hostel, com um lírio maluco em mãos, que roubarei do túmulo da mãe de todos, éris que vive quando morte e morre quando vive em nós que um dia amamos, qual crianças sem televisão ou açúcar refinado, a todos que existem lá no cá, onde não-existimos e que um dia não existiremos mais. amém menino cristão. amém menino cristão. amém menino cristão. tudo bem? pronto pra quebrar as juntas do corpo e, livre na dor, se auto-remodelar? :D Seu papa, seu pastor, seu irmão, sua irmã, a mãe de seu deus, o filho de seu deus até que um dia foram legais, mas seu papa, seu pastor, seu irmão, sua irmã, a mãe de seu deus, o filho de seu deus são todos semi-deuses, pois esqueceram de lhe avisar: liberdade tem preço. Quem não paga à vista, sofre, exponencialmente, na vida, os juros do medo. aleluia então?

agora risadas. agora risadas. ri-sa-das. Lao Tsé está não-discutindo, via troca de fotons em feixe que liga, olho a olho, com Timothy Leary se java da sun é o cobol do momento ou não? Enquanto discutem, continuo a rir com o monty e a aprender a me orientar aos objetos do python na programação orientada que desorienta. Pois o prático, quando apenas prático, não cria vida de detalhes, mas des-programa o covarde que atrapalha, com seu corpo inerte, no caminho da liberdade de um por todos e de todos por um. Eu fui humano. Eu fui estrela. Eu fui filósofo. Eu fui monge. Eu fui guerreiro. Eu fui amante. Eu fui humano. Eu fui amargo. Eu fui doce. Eu fui. Eu estou. Ao espelho agora eu volto. No espelho o quarto mosquiteiro ri de mim. Um por todos e todos por um? O toma lá da cá dos romanos, quando não anal, ou quando não apenas anal, é um canal que une os que se libertam um por todos e todos por um. não?

Por favor, nada contra os filhos de Abraão -os legítimos e os não. Voltaire regozijou-se, "O cristianismo morre em 20 anos!". RAW cautelou-se, talvez em 200 anos ou mais 2000 anos ou mais 20000 anos. Os dois foram gentis. Nietzsche, não o anti-cristo, mas o dionísio 1.0, em coragem assassinou o espirito cristão. Então oque é isso que persiste do outro lado da visão? Um defunto. Uma fantasmagoria desarmônica. O cristianismo morreu no homem urbano perdido, pois não sabe como viver, como o pueblo dos anasazi que ensinou ao Jung o sentido da busca pela liberdade no caminho do sol. Como viu o pueblo dos anasazi que ao jung ensinou, cuidado com o homem branco perdido vindo da europa, seu olhar entrega um águia raivosa, perdida, mas orgulhosa, uma águia que quer caçar, mas longe da natureza, só nos sabe machucar. Perdoemos aos bobos que ainda se insistem cristãos.

mister delphinus pinctus curtus
28-09-2007
03:06 da madrugada que é chata pois não me mostra o sol e a lua ao mesmo tempo. :/

Não é lindo quando algo atrapalha o sono de minha máquina de carne, me tira da cama e me obriga a pensar oq não quero pensar e escrever oq não quero escrever? :D :D :D Liberdade só tem sentido depois que se vira robozinho em maquininha de carne com vazio que deseja sentir todo o universo em si. Dr. Leary, tem hora que te odeio! Mas não adianta! tu só ri só ri só ri! :D :D :D Why not? :D :D :D http://www.youtube.com/watch?v=u0T8YtIat7o o riso não é a chave. a língua não é a chave. o lsd não é a chave. a chave não é a chave. não há chave. não há camisa de força. há corpo. há força. quando quer vestir o universo vivo primeiro exploda o corpo, certo capitão clark? :D :D :D

terça-feira, setembro 25, 2007

Super-heróis assaltam posto de gasolina

Um roubo extraordinário é tema absoluto das conversas e comentários na pequena vila de Cerejeiras. O crime, no mínimo excepcional, ocorrido na madrugada do dia 20, na loja de conveniência de um posto de gasolina (a alguns km da cidade, nas imediações da BR 304), não só assustou pela ousadia, mas arrancou risos pelo seu estilo pouco peculiar.

Foi uma cena típica de cinema: cinco pessoas entraram, por volta das 2 horas, na loja de conveniência do posto Shell, e, sem anunciar assalto ou render funcionários, começaram a percorrer as prateleiras, com grandes sacos, nos quais enfiaram rapidamente dezenas de mercadorias, principalmente bebidas caras. Devidamente mascarados de personagens de quadrinhos, como batman e homem-aranha, e sem empunhar armas, os assaltantes, que saíram juntos num carro, sequer ameaçaram verbalmente a única funcionária presente na loja: segundo a mesma, "eles entraram muito rápido, rindo (...) um deles ficou me olhando, parado, dizendo que não iam fazer nada demais, que eu ficasse tranqüila". A administração do posto, que afirma não sofrer com assaltos há anos, não esconde a surpresa: "Não tentaram roubar o caixa. Pegaram bebidas e comida."

Segundo a funcionária Jeane, única testemunha imediata do crime, o grupo, que poderia se passar simplesmente por um bando de bêbados vândalos, parecia organizado, pois teriam entrado na loja justamente na hora em que os dois funcionários do posto estavam no banheiro. "Tinha um motorista esperando eles. Aí em 1 minuto eles chegaram, roubaram e saíram."

Nada de violência: os cinco ladrões dançavam, ainda cumprimentaram Jeane e, de quebra, ainda lhe "presentearam" com uma camiseta com dizeres em espanhol. O delegado adjunto Francisco Oliveira, encarregado do caso, não descarta a possibilidade do assalto envolver participação de estrangeiros, dada a comprovada origem argentina da camiseta: "Nunca vi isso por aqui, nem no Brasil. Estamos investigando uma possível ação de delinqüentes estrangeiros."

Fonte: CMI

pescado no Delinquente

quinta-feira, setembro 20, 2007

Who is the Master?

Projeto Sái do Chão! -> Cinema Freak <-

"Em 1994, a convite de Edgar Pêra e da produção do filme Manual de Evasão LX94, Robert Anton Wilson esteve em Lisboa juntamente com Terrence McKenna e Rudy Rucker, embora a presença em Portugal de qualquer uma destas figuras tenha sido pouco notada… O cineasta aproveitou a oportunidade para conduzir uma série de entrevistas, uma das quais resultou no filme Who is the master?, que se apresenta em seguida. Se o Manual de Evasão se interrogava sobre a natureza do Tempo, o Who is the Master? questiona a natureza da realidade, nascendo também do encontro do artista plástico João Queiroz com R.A. Wilson." - Joana Amaral Dias

http://5dias.net/2007/01/31/who-is-the-master/

Projeto Alzheimer neele!!! ou "Superar / Esquecer Deus"

Eis uma proposta cotidiana de mindfuck: não é nada grande ou mesmo importante, mas você tem a chance de fazer todo dia; quer dizer, pode vir a ter chance todo dia.

A questão é que se quisermos ter uma sociedade mais crítica, ainda “começando das atitudes menores”, podemos fazer isso diariamente e conciliar isso com a operação:mindfuck – e olha, acho que podemos fazer alguma coisa com essa idéia, de verdade.

A noção é a seguinte: vamos simplesmente apagar a palavra “Deus” da nossa memória. É claro que a deidade de Éris é notória na nossa (des)religião, mas podemos colocá-la como parte II do plano. A primeira parte é literalmente... Esquecer Deus.

(Todas as conversas são fictícias)

- Credo... Falando assim, até parece que não acredita em Deus...
- Acreditar em quem?
- Dã...
- Hã? Não entendi.
- Pff...

E a pessoa deixa pra lá.

Mas talvez, quem sabe outro dia, ela volte a falar nisso...

- Quem?
- Deeeeuuss!! Caramba, tá surdo?
- Não, eu ouvi o que você falou, porra. Mas quem é?
- Hã? Tá ficando maluco?
- Não. Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui e quem é esse tal de Deus? (olhando sério e perplexo).
- Ah, sério cara, você tá me irritando.
- Ah! Essa é boa! Fica aí falando desse cara que eu nem conheço, e agora vem dizer que eu to te irritando? Qual é?
- Ah, cala a boca vai...

Um dia ele embarca na brincadeira.

- Deus, aquele que criou o mundo...
- Aaahh... E onde é que ele tá?
- Ele tá em... Em todo o lugar!! (lembrando que ele tá achando isso brincadeira, e tá se deixando levar por ela).
- Humm... Mas como ele pode fazer isso?
- Porque... Ele pode, ué.
E por aí a coisa vai.

Sacaram? O importante não é fingir que não sabe quem é. O importante é não saber quem é. O importante é jamais deixar o teatro, jamais. Interpretar sempre. Nunca, jamais rir das próprias perguntas desinteressadas – e não ser irônico nelas. É mais ou menos como perguntar de alguém que você não conhece. Deve ser exatamente a mesma coisa que perguntar de alguém que você não conhece.

Pode parecer idiota, mas isso é ou não é afinal de contas mindfuck? Vou reiterar aqui, o negócio não é ficar meia hora pras pessoas acharem engraçado e depois rir junto. É justamente interpretar o tempo todo. Não importa com quem. Aliás, é mais importante atuar com quem você não conhece. Aí é que fica difícil; o mindfuck é efetivo aí, pois as pessoas que te conhecem podem levar isso na brincadeira, de forma que não se deixem afetar por isso ou simplesmente, como já te conhecem, sabem o que isso significa – uma, digamos assim, exteriorização dos pensamentos agnósticos / discordianos mais profundos.

Mas sabe qual é o mais importante? Não é fazer com adultos. O mindfuck vai servir neles; vai mexer um pouco com os mais straight-mind. O importante é fazer com crianças que acreditam em Deus. Aquelas que as mães botam pra rezar antes de dormir. Aí é que é importante.

- Mas você já o viu? (pra criança)
- Bom... Ver eu não viiii... Mas...
- Aaahh!! Então como é que você pode dizer que existe??
- Porque, porque a minha mãe diiisse que ele...
- Aaah... Então pede pra tua mãe mostrar quando você chegar em casa!!
E coisas do gênero.

Mas e se alguém souber do nosso discordianismo e disser: “você não tem Éris? Eu tenho o meu Deus!”

Aí é só falar:

“Aaaaaaahhhhhh...! Então Deus é uma brincadeira também. Ufa. Tava ficando com medo desse cara já...”

ESQUEÇA DEUS
ISTO COMEÇA AGORA!
ESQUEÇA DEUS!
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Esquecer quem mesmo?

segunda-feira, setembro 17, 2007

REFLEXÕES FINAIS DE UM ESQUIZOFRÊNICO ECO-SELVAGEM NUM MUNDO DE SILÍCIO

(ou a auto-desconstrução do cristo em mim por amor ao século 21, científico, por vir)
escrito pelo não-existente ilustrador, pintor, vagabundo esquisotérico, artista marcial cafajeste, amante esforçado, dublê de músico, dublê de escritor, wuming bey -aquele que manda em ninguém, muito menos em si mesmo. (aprendi isso apanhando violentamente da realidade consensual nos últimos 10 anos)

-3.
Sabem o filme com o Chappelle e o Steve Wright como o homem do sofá? Tem a cena do baseado no final, quando o Chappelle abandona as drogas. Aconteceu comigo. O baseado criou boca, com voz de tony bennett cantando "...fly me to the moonn..." A droga sempre me re-cativa!
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-2.
Segundo os que usam a psicologia como método classificatório de animais selvagens que não agrada o paradigma do corpo social vigente, eu sou esquizotérico, digo esquizofrênico.
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-1.
(I could be wrong. I could be right...)
GOD SAVE THE QUEEN. SHE IS NO HUMAN BEING.
you get what you want.
this is not a love song

Ouçam Sex Pistols. Ouçam Public Image. Leiam a experiência de vida de Johnny Rotten. O rock pode elevar. Não prendam o círculo em seus quadrados, esotéricos da irmandade branca com terno armani. O universo é redondo, sabe.
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0.
Droga. Eu sou um viciado. Maldita droga. Deus! menti para mim mesmo. Sou mais fraco que meu vício. Nasci, vivo e morrerei nas drogas. O inferno sou eu. Desculpem-me os iluminados por praticar a escuridão auto-destrutiva em meu mundo. Se meus olhos desejam o inferno, meu corpo com satanás dançará, pois o movimento cura aquilo que o limite enferruja.
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1.
"A Vaidade é cheia de artifícios e se ocupa em tirar da nossa vista, e de nossa compreensão, o verdadeiro ser das coisas, para lhes substituir um falso, e aparente. De que serve a púrpura, mais que de encobrir o homem a si mesmo, e uma figura simples, comum, e igual em todos, mostrá-la desfigurada, e outra debaixo de um véu puramente exterior? Tudo o que se esconde fica com carater de mistério, e por isso com veneração e com respeito: a vaidade foi o primeiro artífice, QUE INVENTOU O DISTINGUIR OS HOMENS PELA ESPECIALIDADE DO ORNATO, E PELA SINGULARIDADE DA COR; ASSIM SÃO AS DISTINÇÕES QUE A VAIDADE NOS PROCURA; NENHUMA É, NEM PODE SER EM NÓS, MAS NAS COISAS QUE NOS COBREM." -Matias Aires (primeiro filósofo brasileiro?)
Eu sou vaidoso. E você?
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2.
Certa feita em uma experiência neo-taoísta esquizotérica alienígenas me abduziram. Não! Perdão! Isso aconteceu em Peruíbe. Eu havia comido cogumelos da fazenda do Zé Vito. Bosta de vaca tem cheiro gostoso e brota cada fruto! Certa feita em uma experiência não-taoísta, após conectar meus canais de energia em círcuito dissonante, fui atingido pelo tao primordial e jogado ao chão. Comentei o caso com um espiritualista levemente indiano. Ele disse que aquilo não aconteceu. "Apenas uma alucinação", segundo os limites classificatórios do sujeito levemente indiano. Então. A irritação fez com que eu acreditasse mais e mais que o tao primordial havia me atacado realmente. A idéia do pecado original cristão compõe um vício difícil de largar, mais difícil que minha maconha. O espiritualista levemente indiano me deu argumentos fortes que minha mente fraca usou para me desequilibrar. Um cabalista e filósofo e escritor enoquiano posteriormente me fez entender que a experiência mística é real somente enquanto dura. O tao primordial já me atacou. Mas acabou. Hoje entendo o significado do mito daquilo. Não me perdi no mundo das idéias como o mestre P.K.D. graças a um cabalista e filósofo e escritor enoquiano que me fez lembrar que minha mente existe para eu raciocinar e não para sentir medo e vestir dogmas do passado. vestir dogmas do passado não significa vestir o mito. vestir dogmas do passado significa repetir o pastiche do mito. Repetir pertence ao pensamento formal. vestir o mito significa relembrar aquilo que existe na essência impossível de classificar. Como passado relembrado se configura real no presente vivenciado?
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3.
Outro dia alguns ecologistas hipócritas atacaram uma obra de arte publicitária. Um comercial lindo, demonstrando que para se ter um carro moderno e sexy você tem de apoiar a poluição, desmatamento, extração de petróleo, extração mineral, tudo de bom que permite à civilização industrial permitir ao leitor ler-me em seu monitor. Não é genial? Um publicitário corajoso o suficiente para lançar um comercial que retira o véu da ilusão? Obra de arte pura. O que os ecologistas hipócritas fizeram? Pediram para se retirar o comercial do ar. Ao agradar seu posicionamento pessoal em suas vidas pessoais, estes ecologistas hipócritas da grande massa acéfala (obrigado freud) estavam só re-inforçando o véu da poluição. Quantas vezes você vê uma peça publicitária, que é comunicação emotiva, afirmando que o carro bonito vale o mundo feio? Comunicação com emoção é muito mais forte que comunicação racional. Os golfinhos do ex-prof. do MIT sabem muito bem pois suma matemática musical contém carga emocional. O comercial do publicitário corajoso comunicava em segundos oque o documentário mané do al gore não faz em horas. Para se atacar onde dói, a primeira regra do jogo diz: deixe os caprichos de lado.
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4.
Concordo com os céticos:
quando se ama na carne, a carne morre, o amor morre.
Concordo com os deístas:
quando se ama no espírito, o espírito vive e o amor é eterno.
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6.
Se eu concordar com todos vocês, vão parar de me enjaular? ou vão configurar uma jaula específica ao meu desejo (ilusório?) por mais liberdade?
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7.
O irlandês católico Bono Vox se fez amigo do norte-americano ateu Bill Gates. Bono Vox divulgou uma campanha chamada ONE. A campanha de marketing da ONE custou quase U$100mi. O retorno da campanha deu um "lucro negativo". Gastou-se U$100mi em marketing para se levantar apenas U$20mi para os objetivos da campanha. O bono ajudou os necessitados ou só serviu à perpetuação do movimento contínuo do dinheiro no mundo das idéias? Para se atacar onde dói, a primeira regra do jogo diz: deixe os caprichos de lado..
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8.
O irlandês católico Bono Vox se fez amigo do norte-americano ateu Bill Gates. Abraçam-se em capas de revista dirigida ao povo do filme idiocracia que já habita a mente da massa acéfala do freud. (ah! o poder da arte). Bill Gates quer e já mandou avisar que vai fazer uma nova revolução verde na África. Dessa vez transgênica e profundamente desarmônica. A África hoje vive em desordem destrutiva, em parte devido ao sucesso da revolução verde que os Rockefellers promoveram por lá no passado. Quem o povo de idiocracia vai ouvir mais, o greenpeace ou o bono vox quando o evil bill agir mais uma vez? Os ecologistas pop farão oq então? Para se atacar onde dói, a primeira regra do jogo diz: deixe os caprichos de lado.
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9.
O Bill Gates vai salvar a África como todo ricaço imperialista gosta de salvar. Enquanto isso denúncias de suborno por parte da gigante de redmond nos jogos políticos que estão decidindo o rumo dos padrões de documento aberto vão seguindo. Sim, o Bill Gates amigo do amado Bono Vox quer destruír a África. Sim, o Bill Gates amigo do amado Bono Vox quer destruir o movimento Free Software e Open Source com um golpe só. Para se atacar onde dói primeiro é preciso deixar os caprichos pessoais de lado. Evil Bill pratica isso. E vc?
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10.
Ao pedir o cancelamento de um celular (poluídor atmosférico) a corpse-o-ration me pediue 5 dias pra realizarem o cancelamento. A fatura vence dia 11 de cada mês. A corpse-o-ration veio dizer que só poderá cancelar o telefone mediante as duas faturas que foram geradas automaticamente pelo deus binário que habita o sistema que eles me impõe serem pagas. Mas as duas faturas do mês de agosto e setembro eu já paguei, uma em agosto, outra em setembro! os marketeiros post-nazi praticam guerrilha flexível, coisa que nosso ego teme praticar, com medo de se perder. A partir do momento que eu já havia pago oque disseram que eu não havia pago, S.H.A.Z.A.M.!, mudaram a tática, só poderei cancelá-lo mês que vem, pois o pedido tem de ser feito 30 dias antes. E a mulher que representa a corpse-o-ration e mora dentro de meu telefone me diz que num pode fazer nada. Se eu arremeçar o telefone na parede eu assassino a mulher da corpse-o-ration que vive dentro dele? Dá cadea isso?
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11.
Buda diz que o caminho do meio vale a pena.
A lenda dia que o caminho do meio fica no meio de tudo. (limite do limite?)
William Blake ensinou que o palácio dos excessos leva à sabedoria.
Será que ao experimentar dois extremos excessívos e contrários eu estarei me equilibrando bem no meio, entre os dois? Vou viver e experimentar, mas não vou contar. Meu corpo não constitui nenhuma lei. Alguns têm cinco artérias onde outros têm apenas duas. Meu corpo não tem poder de lei sobre a realidade de todos, ele apenas filtra para minha mente minha experiência.
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11.
Agora retorno ao módulo de uso automático co verbo ser/estar.
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12.
Antes de radicalizar de vez eu tinha um magnífico ford maverick 76. Eu poluía. Depois de ser mudado, a tapa, pelo trabalho do prof. Borzacchini, negando-o e negando-o até dissolvê-lo em meu sistema, eu dei o maverick pro meu irmão e comprei uma bike gary fisher. Os taoístas sabiam até onde a tecnologia poderia ir sem ferir os processos da mãe-natureza. A bicicleta é coisa taoísta. Desde que troquei um maverick magnífico por uma bike magnífica eu perdi 10Kg, minhas pernas ficaram muito mais sexy, eu relembrei o prazer que é andar com o vento me massageando as têmporas. E não poluo a mãe-natureza mais. Doeu deixar o maverick que me alegrou nos últimos 10 anos, mas pPara se atacar onde dói, a primeira regra do jogo diz: deixe os caprichos de lado.
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13.
ser um homem integral é aceitar oq se é no momento em que se é? Será que viver sem aceitar oq me configuro no momento eu criarei desarmonia entre o fato e a idéia no meu todo pessoal, mestre krishnamurti?
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14.
Aos curiosos que querem acreditar:
momentos mágicos diante dos dogmáticos da ciência, dos dogmáticos da união com o divino, dos dogmáticos da economia (que se quer no lugar da ecologia).
Estes dão bom estudo:
1.Nicola Tesla e ociladores assimétricos.
2.John Kelly e como será que ele usou pitágora para levitar pedras?
3.Spring Forest quigong. chikung que funciona e cura.
4.Como alimentação crudista com sementes vivas (germinadas) age no sistema endocrinológico?
5.T.T.Brown e sua divertida levitação eletromagnética (lifters) que a NASA diz ser outra coisa.
6.Willhein Reich e suas máquinas de fazer chover.
7.A insistência da história em dizer que arquitas era um seguidor de pitágoras. Não era. Ele era um seguidor dos que armaram o assassinato de pitágoras.
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15.
Irmãos publicitários, vocês têm o poder. O século 20 ainda vai reverberar em nós por um bom tempo. Usem sua arte. Usem sua mágica. Mágicos do mundo, uni-vos. Vamos retomar o estúdio da realidade. As corporações não merecem nos controlar. As corporações são a primeira forma de inteligência artificial que criamos em nossas mentes por insistirmos em achar que somos a idéia? O homem é a idéia que é o homem? O homem é a natureza que é o homem? A natureza é o homem e a idéia juntos?
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16.
Porque os irmãos publicitários têm o poder? Eles servem ao movimento, mesmo que seja movimento do dinheiro. Movimento sempre é bom avisou o universo via o exemplo das galáxias, dos sistemas solares, dos planetas. Antes o movimento dos publicitários artistas que o limite estatístico dos marketeiros pós-nazistas. Os irmãos designers não respeitam mais o buckmister fuller, eles servem ao marketing e seu nazismo mental. Lembrem-se, O produto NÃO É UMA EXPERIÊNCIA, caros comunicadores. Avisem à fabricante do ipod. De que adianta o Steve Jobs ser vegetariano, obrigar a comida dentro da Apple ser vegetariana e respeitar o pedido do greenpeace? O ipod não é uma experiência. Já não chega a economia, agora a tecnologia quer substituir a vida? O ipod não é uma experiência. Não para o homem que se faz natural, sem necessidade de extensões eletrônicas em seu corpo. Primeiro um walkman, depois um celular, depois um ipod... e depois? um chip no braço? um chip no cérebro como fizeram naquele chimpanzé? Obrigado, passo, sou homem da floresta, sou orangotango, q significa homem da floresta. Minha mulher é bonobo. O sexo não é sujo, filho de deus!. O sexo também harmoniza, filho do homem!
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17.
Steve Jobs se escravisou. Quem quer controlar, acaba controlado. Steve Wozniack se libertou. Capitão Crunch é amigo de quem? Quem pensou Wozniack acertou.
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18.
Quem matou o carro elétrico? Assistam este documentário genial. Sony Classics, se não me engano. Nos início do século 20, nicola tesla ofereceu um motor elétrico para henry ford. funcionou. ford fechou com os homems que sangram petróleo da mãe-terra. Sorte nossa que o Governador Arnold Swheazenneger resolveu dar incentivo fiscal de 50% para que uma empresa da califórnia chamada Tesla Motors venda seus carros elétricos a preço mais acessível. Ele não é um governador democrata. As vezes a realidade dá tilt nas classificações dos que filtram tudo por teorías, seja na mente, seja no corpo.
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13.
Energia wireless virou moda. Nicola Tesla quando fez energia elétrica passar pelo corpo de Mark Twain lhe deu de presente uma caganeira imediata. Nicola Tesla era fanático pelo Mark Twain. Quando criança ficou doente de cama para morrer. Nicola Tesla afirma, que além do fato de seu pai prometer que se ele se curasse poderia ser oque quisesse, já que o pai de Tesla queria q o menino se tornasse ministro da palavra de Deus, os livros do mark twain trouxeram tanta felicidade que ajudaram seu corpo a se curar. E o bobo alegre do Luc Besson fica praguejando que arte não muda ninguém.
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14.
Arte não muda ninguém? Amigos, a arte equilibrou e equilibra minha vida. A arte me parece o produto mais próximo de Deus que podemos fabricar, ao menos em meu túnel de realidade. O mito é arte. O meu xangô é arte, e perfomática ainda, pois dança com o universo. O meu herácles é arte, e eu o visto com meu manto de leão todo dia. Para os que amam e materializam o jesus infinito em seu presente, lembrem-se, antes de tudo o jesus bíblico é arte. A arte cura, mito, real, ou não, a arte cura. Ou, puta que pariu, vamos duvidar mais uma vez de nicola tesla e da nilze silveira?
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14.
Meus dez mandamentos? Leiam o manifesto incompleto do designer Bruce Mau.
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15.
Deus dos outros! Vejo amor até no ódio, grande mãe! sinto que eu estou retornando, mãe dos dez mil seres. Sim, retornar a fonte para então viver com atenção total em meu agora ao mesmo tempo em que meu instinto interage com o meio e minha intuição gera iterações com o ritmo natural de meu coração. Viver com foco no presente engrandece ou enlouquece?
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16.
Na era de áries vista áries. Na era de peixes vista peixes. Na era de aquário vista aquário.
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17.
Na era de áries vista moisés. Na era de peixes vista jesus. Na era de aquário conheça a ti mesmo.
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18.
A onda de aquário vai chegar. O que fazer? TUNE IN. TURN ON. SURF UP. Ou fique na praia fotografando, criticando e catalogando. Para surfar a realidade é preciso equilíbrio. Para surfar a realidade é preciso ligar a intuição - a inteligência emocional do agora no sempre incerto mistério, por isso infinito e assombroso. O tempo é assimétrico e Deus cria o mundo no Agora. :D
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19.
Eles mentiram para você. Conhecimento é benção. Conhecer é experimentar. Conhecer não é classificar e catalogar. Classificar é prender. Conhecer é viver o novo. Classificar é repetir o velho. Entre aristóteles e Platão eu escolho so'crates. Quem conhece vive. Quem vive não tem tempo para desejo de controle. Viver é divertido. Controlar é cansativo. O mundo ocidental e suas teorias psicológicas para controle social me cansou. A deusa matrifocal começa a se manifestar enquanto aprendo mandarim! Meu português me mata. Creio que me chinês está a me ressucitar.
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20.
Caso algo do que eu apresentar lhe servir, vista, se não me apague de seu túnel de realidade. Mas, por favor, não me filtre e classifique.
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21.
HUM:
Aquela cor não É roxo.
DOIS:
Aquela cor É azul-bebe
TRÊS:
Aquela cor É um violeta pálido, isso sim.

E o conflito nasce, pois o "É" afirma a realidade de um em todos. Entendem?
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22.
HUM:
Aquela cor ME PARECE roxo.
DOIS:
Aquela cor ME PARECE azul-bebe
TRÊS:
Aquela cor ME PARECE violeta pálido.

E todos percebem que são humanos e irmãos. É tão difícil perceber que a estrutura da linguagem ocidental é desarmônica. GENTILEZA GERA GENTILEZA. Não dizia o profeta carioca maluco &beleza?
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23.
Saca? Os seus olhos contém a imagem de seu mundo. A experiência que passa pelo seu corpo não é a experiência que passa pelo meu corpo que também não se quer autoridade sobre o corpo de todos. Duas artérias em um. Cinco artérias em outro.
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24.
Sejam sempre bem vindos em meu túnel de realidade. Aqui vocês refletem a natureza do mundo que eu reflito. Se ouver liberdade no jogo de troca das idéias nutridas nas mentes de vocês com as nutridas em minha mente todos dançaremos. Se não, acho q nos aprisionaremos. Na mão de medrosos a psicologia se torna eufemismo para controle do corpo social. Mesmo Reich, o magnífico, queria controlar. Quem quer controlar, um dia acaba controlado.
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25.
Eu leio livros. Eu luto thay-yang lung tao. Eu como mato. eu trepo com meu amor. Eu vejo televisão. Eu participo de cineclube. Eu ouço música. Eu ouço rádio. Eu tenho rádio amador, não se preocupe governo, quando me sobrar um tempo eu me registro para você me controlar ;).
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25.
Caros dogmaticos, governantes e teólogos, quem quer controlar, um dia acaba controlado. Eu controlo minha respiração conscientemente. Minha respiração me controla inconscientemente. Minha respiração inspira o próximo na fila do banco. É bonito. É gostoso. Ninguém percebe. Pode ser uma simples ilusão? É bonito. É gostoso. Mas pode não ser real. Guardo a experiência apenas em mim. Nessas horas minha mente se acalma: Santo Newton! porque essa auto-consciência foge como um mistério? Voltando ao oxigênio...minha respiração, no passado, acalmou a moça no banco de espera para visitas na UTI. Não usei palavras. Apenas respirei. Experimentem respirar a respiração de bebê. Você limpará todo seu pulmão (boa para fumante que se quer fumante) Façamos algum yoga de qualquer povo oriental.
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26.
pseudo ou não, quem se movimenta um dia chega. pseudo ou não, quem têm coragem a liberdade ilumina, apagando a luz. Vejamos... chikun' ou yoga ou _____________ ou __________ qualquer estilo, qualquer dança, dizem que os melhores trazem a posição de lótus. Mas não acredite em mim. Investigue em você. Ah! E se todos aprendessemos que nossa respiração e nossas emoções se co-relacionam? O que aconteceria? Que realidade coletiva criariamos?
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27.
"Por meio de um desejo eterno, manifesta o limite" - lao tse. Sou monarca apenas de minha pele, lembre-se. Meu mundo interior é de Deus. Meu mundo exterior é o mesmo que o seu. Meu apenas minha pele. Meu mundo interior é de Deus. Meu apenas minha pele. Meu mundo exterior é o mesmo que o seu. Meu apenas minha pele. Meu mundo exterior é o mesmo que o seu. Apenas percebo-o um pouco diferente, pois meu corpo, minha mente, minhas experiências de vida não são a sua como as suas não são as minhas. Sou monarca apenas de minha pele. Ok. chega, eu sei que sou monarca apenas de minha pele, Hakim Bey.
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28.
O José Serra liberou os remédios para Aids. Viva o José Serra! O josé Serra é contra o direito de greve. Viva o José Serra! Vocês já ouviram falar da greve geral de 1917 que mudou esse brasil para melhor? Bom, não havia aids então. Mas o povo já era agnus dei.
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29.
"Cara! que droga esse ai toma!" -Jimmy Hendrix ao ver um van gogh.
Sabe Jimmy (espero que esse texto chegue ao mundo dos mortos), alguns historiadores dizem que o matinho do campo que van gogh mascava era alucinógico. Outros pesquisadores, da austrália, se não me engano, dizem que Shakespeare fumava dlogas em seus cachimbos. Já outros historiadores afirmam que como Shakespeare nunca fazia uma assinatura igual, ele não existiu e era um pseudônimo coletivo. Bom, eu existo, puxo fumo, e minha assinatura nunca sai igual, logo eu também não existo. Puta que o pariu, como sofro nos bancos com esse treco de nunca lembrar minha assinatura que é um inferno (pena que não existe um inferno!).
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30.
Certezas não existem sem conclusões. Conclusões não existem sem controle. Controle não existe sem manipulação. Oq é manipulado não é espontâneo. A vida natural é espontânea.
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31.
Certezas não existem sem conclusões. Conclusões não existem sem controle de algumas, quando não todas, as variáveis. Para controlar as variáveis há n camadas de jogos de mediação, isto é, o controle, oqual não existe sem manipulação. Em meu túnel de realidade tudo oque recebe o ato de manipulação perde sua espontaneidade. A vida natural como existe no planeta tende a ser espontânea, natural. Nossa intervenção desarmônica torna a vida natural do planeta desarmônica, devido ao nosso insano desejo de controle.
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32.
"1.tudo oque o homem constrói com a intenção de se proteger acaba por destruí-lo.
2.toda produção incontrolada torna-se mais nefasta do que nenhuma produção.
3.é na sobrevivência de certas instituições que reside o perigo da volta à selvageria.
4.A IMAGEM QUE FAZEMOS DE UMA PESSOA É MAIS FORTE DO QUE A SUA REALIDADE. Os homens interpretam o comportamento do outro homem em função de uma idéia preconcebida. Os atos que deveriam desmentir essa idéia só servem, mediante um fenômeno de distorção, para reforçá-la.
5.Podemos descobrir o aspecto errôneo do que havíamos suporto ser verdadeiro.
6.Ele nos desorienta a fim de nos encontrarmos.
7.Para sair do labirinto é preciso penetrar nele sem esperança de sair. A liberdade custa esse preço."
Segundo Marc Thivolet, esses são os sete paradoxos de Sheckley.
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33.
Lembrem-se desta análise do trabalho do genial Robert Sheckley amiguinhos:
"Para sair do labirinto é preciso penetrar nele sem esperança de sair. A liberdade custa esse preço."

Quer sair da matrix? Classique menos os outros. Descontrua, não os outros, mas a si mesmo. Classifique não os atos dos outros, mas seus atos. Preste mais atenção em seu túnel de realidade e não no dos outros. Quer sair da matrix? Vem nadar na merda tb.
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34.
Adeus Adeus, pois os outros adeuses sempre foram prepuciolares. A experiência acabou. Deu tudo errado. Meu atentado de terrorismo poético cresceu e me conquistou. A idéia comeu meu fato. Acreditei que a idéia era o homem. O niilismo está onde?. O suícidio me tentou. Tentei controlar, acabei controlado. Eu tinha um modelo. Eu sabia classificar as pessoas e as coisas para minha vida ter um fim, objetivo e sentido. Mas schopenhauer tá certo, ela só terá sentido quando eu morrer. Obrigado Schopenhauer! Eu tinha um modelo de controle em minha mente. Eu acabei controlado por ele e nem percebi. Meus Franksteins me controlaram. Caro monista, a liberdade me parece não-dual e sem forma, como o nômade que irriga e flexiona e irrita o agricultor que tenciona.

terça-feira, setembro 11, 2007

Porque árvores também respiram...

"Não importa o quanto você conheça sobre pedras, aquela que entra no seu sapato você nunca consegue definir."

A verdade é que por mais que alguns discordianos abominem o trabalho e a ordem, eles são o grupo de trabalho mais ordenado que eu já vi! Pois é, os discordianos sempre estão por aí promovendo a discórdia, eles levam isso muito a sério. E não existe discordiano que trabalhe "de menos", só estão nessa os que realmente gostam, e eles trabalham pra valer.
O Cao é divertido, deve ser por isso. Gorgonzola também é divertido, e eu nunca comprei um que fosse ruim. Talvez seja pelo fato de que quanto mais estragado melhor, mas eu gosto de pensar que é porque é divertido.

Mestre Mushu disse-me certa vez: "... Olhe... As... Cotovias... No... Sol...". O português dele era péssimo, então talvez não fosse bem isso, mas creio que é uma frase muito boa mesmo assim.

O segredo para a Discórdia é esse: Seja aquilo que Eles não querem que você seja.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Sobre divisões e novidades: um sermão sobre o novo

por Reverendo Johnny P.


Se você encontrar Éris na rua, mate-a.


Estamos passando por uma fase estranha na não menos estranha estória da sociedade discordiana brasileira. Novos grupos surgem, antigas lendas somem, mas o Caos e a Discórdia permanecem em Terra Brasilis, e no fim, é isso que importa. Muito tem se falado sobre rótulos, ainda que eles continuem nas garrafas de refrigerante, e também tem se falado sobre divisões, ainda que elas permaneçam nos livros de matemática. A princípio critiquei tais novidades, mas depois de uma autocrítica, critiquei minha crítica e cheguei a seguinte conclusão: Desde muito tempo, os filósofos, essas criaturas estranhas, desconfiam que as sociedades retiram energia da constante tensão entre tipos diferentes de pessoas, mas que essa tensão pode, se muito elevada, chegar a implodir esta sociedade. Nós vivemos um momento de crescimento tanto qualitativo quanto quantitativo e não seria nada legal ver esse momentum disperdiçado em Disputas Doutrinárias & Putarias Afins. Todos nós vemos a suposta “Realidade” de formas diferentes, tentar impor uma ou outra visão de mundo só vai levar a mais disputas para ver quem está certo, duelos de egos e desordem ontológica negativa. Imposição da Ordem = Escalação do Caos. Também não estou querendo convocar a reunião para paz universal, sei que existem diferenças, mas se vocês quiserem brigar por elas, problema de vocês. Só para não perder o costume, tenho a plena convicção de que posso estar certo, a mesma convição que posso estar errado, e uma pequena dúvida se esta discussão é verdadeiramente real, ou se vocês na verdade são os Hare-Krishnas Thelemitas Maçônicos que seqüestraram o Franco-Atirador, mataram João Paulo II em 1997 e teleportaram o estado do Acre para a zona negativa.

Se um de nós puder ser livre, a humanidade poderá ser livre.
Salve Éris Discórdia!
Reverendo Johnny P., 29 da Burocracia do ano de 3173 de Nossa Senhora da Discórdia

sábado, setembro 01, 2007

Aaní

faça caos, não faça guerra

O quê?

Aaní é uma palavra de origem Tupi, que significa “Não, Nada”. É equivalente à palavra grega Χάος (Caos), de mesmo significado. O conceito de Caos foi corrompido pelo tempo e pela ignorância, pelo moralismo e pela resposta que a “Realidade Consensual” deu a movimentos como o Anarquismo de Bakunin, transformando este conceito em sinônimo de “desordem”. Hoje, sabe-se através da Ciência Quântica que o Caos não é desordem, baderna ou arruaça, mas refere-se à impreditabilidade do espaço vazio primordial. Caos, Aaní, não pode ser definido, pois fazê-lo seria negá-lo. Entretanto, o mais próximo que podemos chegar de sua equivalência abstrata é considerá-lo como sendo a vastidão interminável de possibilidades que permeia o Cosmos. Nós estamos, inegavelmente, dentro desta “qualquer coisa em potencial” e ela está dentro de nós.

O objetivo desse Movimento, Projeto, Aglomeração, Reduto, Façanha, Acepção Ruim, ou qualquer outra palavra que possa definir essa coisa que achamos por bem nomear Aaní é justamente explorar, difundir, criar, destruir e re-criar estes conceitos e aplicá-los nas áreas das Artes Plásticas, Literatura, Música, Jornalismo, Tecnologia da Informação, Sociologia, Antropologia, Psicologia, Mitologia, Expressão Religiosa e outros campos que possam surgir no meio do caminho.

Para quê?

Para quê Alexandre, O Grande, saiu globalizando a Macedônia, o Oriente Médio e o Mundo de sua época? Para quê as Feministas se organizaram no final do século passado visando direitos iguais aos dos homens? Para quê Aleister Crowley revolucionou a cena ocultista da Inglaterra e do resto do Ocidente no início do século XX? Para quê derrubaram a Ditadura? Para quê tiraram o Collor? Para quê puseram o Lula? Para quê vão tirar o Lula? Para quê foram criados o Rock n’ Roll, o movimento Punk e o Hip Hop? Para quê o Dadaísmo, os Beats, a Generation Jones, os Kings Mob, os Góticos, neo-Góticos, Clubbers, Cybers, Caoístas, Discordianistas, Grungers, Head-bangers, Backpackers (hitchhickers, mochileiros), Body Modificators (tatuagem, piercing, cirurgia cosmética, implantes), Freegans, Vegans, Greens, Wiccanos, Seiðmaðr e Völva (Asatrüar, Seiðr, neo-Paganismo Nórdico), New Agers, Geeks, Freaks, Ravers, Graffiti, Pachucos, Nerds, Otherkins (Vampiros, Lobisomens e antropomorfos), Thelemitas, Ateístas e todas as outras subculturas? Pra quê? Responda a estas perguntas e esta será a resposta de “Para quê um movimento como o Aaní?”

Por que?

Porque o ser humano muda. E se esta mudança demora a sair naturalmente, ela pode ser provocada. Muitas pessoas reclamam da violência, do descaso com o meio ambiente, da falta de liberdade, da libertinagem alheia, da corrupção do governo, da apatia da arte contemporânea, da falta de oportunidade, da elitização econômica do conhecimento e da informação, e não conseguem nem podem fazer nada sozinhos. Porque a Política, a Moral, a Ética, a escala de Liberdade, a Justiça, a Crença, a Aceitação ou Rejeição de idéias e ideais de um povo, são todas determinadas pela sua Cultura Dominante. É impossível, ou pelo menos muito difícil, conseguir que estes resultados (Política, Crença, etc.) de processos culturais sintetizados sejam alterados, sem antes alterar base estrutural destes processos, ou seja: A Cultura. É ela que determina e regula o comportamento, o vestuário, a expressão artística, a religião, as leis, a forma de governo, a produção e transmissão (ou bloqueio) da informação, o que pode e o que não pode. À medida que estas Culturas Dominantes, com o tempo, passam a aceitar melhor as cenas de nudez no cinema; a linguagem explícita em público; permitir que mulheres votem, dirijam e trabalhem; que os homossexuais troquem carícias em público; que uma menina de quinze anos espalhe que é bruxa sem ser queimada; que pessoas se tatuem, coloquem piercings e silicone na testa; que homens se maquiem; que top models engravidem de jogadores de futebol, ou de um rock star, para fatiar sua fortuna e serem convidadas a apresentar programas de TV; E outros tabús vão sendo quebrados, os movimentos de contracultura, originados por subculturas, vão sendo absorvidos por essas Culturas Dominantes, permitindo que novas subculturas surjam para substituir suas precursoras. Até que, um dia, estas subculturas (agora parte da Cultura Dominante) se tornem obsoletas e sejam alteradas pelo mesmo processo que recomeça. O Aaní existe porque sabe que, e quer que, cedo ou tarde, estas subculturas se hibridizem e se permitam trocar informações, expandir sua atuação e aceitação, para que novas subculturas apareçam.

Como?

Através dos memes. Meme é um termo, cunhado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller “O Gene Egoísta”, que é para a memória o análogo do gene na genética: a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica (é transmitida) de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada, e outros locais de armazenamento ou cérebros. O meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode, de alguma forma, auto-propagar-se. Podem ser idéias ou partes de idéias, línguas, gírias, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. O que determina a sua auto-propagação é a facilidade com que é absorvido e propagado, bem como sua habilidade de transmutar.

Exemplos claros de memes são Celulares, Mp3 Players, I-Pods, I-Phones, Tamagoshis (Lembra? Rs), Grampeadores, Slogans Publicitários, Refrões de música ruim (que não saem da cabeça), ou Jingles de Comercial (Dolly, Dolly Guaraná, Dolly), Mulher com pouca roupa em comercial de cerveja, “56, meu nome é Enéas” e “Lula-lá”, “Deus é Grande” e “Jesus é Fiel”, “Vuco-vuco”, “Merry Meet, Merry Part and Merry Meet Again”, “Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei”, “Nada é Verdadeiro, Tudo é Permitido”, Piadas, Provérbios e Aforismos, Metáforas, Fórmulas para decorar a tabela periódica e equações físicas em Cursinhos Pré-vestibulares, marcas e estilos de roupas, Paródias, Trocadilhos, Frases de duplo sentido, Colocar A Primeira Letra de Cada Palavra em Maiúscula para Denotar Importância, TRAVAR O CAPS LOCK PARA GRITAR COM LETRAS, spam, lixo eletrônico, forward de Power Point, Livros, imã de geladeira, canções de ninar, et cetera. Fenômenos como o Orkut, My space, Yahoo Grupos, Skype, Wikis, Subculturas, Religiões, Teorias Políticas, Lan Houses e Danceterias são chamados memeplexos (conjuntos, complexos de memes). O conceito do Memeplexo é semelhante ao do Paradigma, forjado por Thomas Kuhn e colocado em prática por Peter Carroll. A singular diferença entre Paradigma e Memeplexo é que, enquanto o primeiro pode ser criado por um indivíduo sem nunca ser transmitido, o segundo carece da transmissão.

O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética. Esses modelos evolutivos sofrem variações, em que uma idéia ou meme muda conforme é transferido de uma pessoa para outra. Poucos memes mostram uma forte Inércia Memética (que seria a característica do meme de ser expressado do mesmo jeito, e de ter o mesmo impacto, independentemente de quem esteja recebendo ou transmitindo a idéia, e permanecer na memória de seu propagador). A variação memética cresce quando o meme é transmitido de uma maneira descuidada com a expressão da idéia, enquanto a inércia memética é fortalecida quando a forma de expressão rima ou usa outros dispositivos mnemônicos para preservar a memória do meme antes de sua transmissão.

Uma mnemônica é um auxiliar de memória. São, tipicamente, verbais, e utilizados para memorizar listas ou fórmulas, e baseiam-se em formas simples de memorizar maiores construções, baseados no princípio de que a mente humana tem mais facilidade de memorizar dados quando estes são associados a informação pessoal, espacial ou de caráter relativamente importante, do que dados organizados de forma não sugestiva (para o indivíduo) ou sem significado aparente. Porém, estas seqüências têm que fazer algum sentido, ou serão igualmente difíceis de memorizar (por exemplo, usar os ossos dos punhos cerrados para lembrar qual mês contém 30 ou 31 dias – ossos são 31, vãos entre eles são 30). Produzir e controlar a forma de um meme, sua propagação e interação com outros memes e memeplexos é produzir níveis de alteração da realidade e, com certas limitações, controlá-la.

Quem?

Estão convidados a participar e se auto-intitular Aanidi (tupi com plural em latim, para evitar o trocadilho com Aanitas e “Presença de Anita” – se bem que, informando o motivo, já fodeu tudo), Aanidum no singular, todos aqueles que integram subculturas, ou nenhuma delas, mas rejeitam a Cultura Dominante.

São eles: Caoístas (chaotes, caos magistas, rabanetes, zees etc.); Cybers; Artistas incompreendidos; Atores alternativos; Jornalistas sem hobby; Bandas não comerciais; DJs; GLS; Afrocentristas; Feministas; Dadaístas; Beatniks; neo-Góticos; neo-Hippies; Neuromantes; Psiconautas; Discordianistas; Body Modificators (tatuados e tatuadores, piercers e piercingados, cirurgia cosmética, implantes); Vegans; Wiccanos; neo-Pagãos em geral; New Agers; Geeks; Freaks; Ravers; Graffiteiros; Nerds; Otherkins (Demônios, Vampiros, Lobisomens e antropomorfos); Thelemitas; Zos Kia Cultistas; Ateístas; Agnósticos; Henoteístas; Suiteístas; Magos independentes; Spammers; Cegos, Surdos e Mudos; Publicitários Falidos (exceto Marcos Valério e Duda Mendonça); Macumbeiros; Ciganos; Índios; Brancos; Não-tão-brancos; Negros; Pardos; MSC (Movimento sem Cor); Roxos sem quota em faculdade; Tantristas; Cabal… não, cabalistas não; Proletariados; Místicos não-ortodoxos; Hindús; Pragmatas; Straight Edges; neo-Punks; BDSM (Bondage/Disciplina, Dominação/Submissão, Sado/Masoquismo) Green pacifistas; Nudistas; Urbanóides; Portadores de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC); Bichos-estranhos; et cetera, et cetera, et cetera. Se você não está supracitado, mas se considera minoria, significa que você é mais minoria ainda, e que isso é muito bom.

Toda crença, cultura, preferência política, preferência sexual, estilo de vida, e diferenças de traços que chamam de raças são igualmente idiotas. Se você não enxerga isso, significa que é preconceituoso. Ou Cabalista. Deixa pra lá esse negócio de Cabalista. A questão é que as diferenças podem (e deveriam) ser respeitadas, toleradas e, inclusive, louvadas. Além disso, se você se deixa ofender por uma crítica à sua crença, cultura, preferência política, preferência sexual, estilo de vida, e diferenças de traços que chamam de raças, significa que essa crítica de tamanho ridículo é maior que você. Identificação é necessária, sim, mas um baixíssimo nível de identificação é o suficiente para criar uma convivência caótico-pacífica-interessante. Nenhuma crença, cultura, preferência política, preferência sexual, estilo de vida, e diferenças de traços que chamam de raças são melhores do que outras. Quando isso for percebido por 1/3 da população mundial, teremos 1/3 dos Deuses na Terra.

Aaní (des)Org

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